terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

INCLUSÃO: 20 Dúvidas sobre a Inclusão

20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.


Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com os familiares.Você encontra respostas para as 20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.


1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?

Aos olhos da lei, essa questão não existe – todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários.Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola.


2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?

Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.


3. Quantos alunos com deficiência podem ser colocados na mesma sala?

Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.


4. Para tornar a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo?

O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.


5. Quem tem deficiência aprende mesmo?

Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos.É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço.


6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?

Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.


7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?

Junto com as crianças da mesma idade.As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão. Um aluno com atraso desenvolvimento cognitivo(intelectual), por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.


8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?

Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.


9. Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?

De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos.Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo. Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos.


10. A nota da escola nas avaliações externas cai quando ela tem estudantes com deficiência?

Em princípio, não. Porém há certa polêmica em relação aos casos de deficiência intelectual. O MEC afirma que não há impacto significativo na nota. Já os especialistas dizem o contrário.O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a devida regulamentação governamental. Enquanto isso não acontece, cabe aos gestores debater essas questões com a equipe e levá-las à Secretaria de Educação.


11. É possível solicitar o apoio de pessoal especializado?

Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial,profissionais especializados e em organizações não governamentais, associações e universidades


12. Como integrar o trabalho do professor ao do especialista?

Disponibilizando tempo e espaço para que eles se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão e cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.


13. Como lidar com as inseguranças dos professores?

Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). O contato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação à Educação inclusiva. Nesses encontros, não devem ser discutidas apenas características das deficiências. Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram.

14. Como preparar os funcionários para lidar com a inclusão?

Formação na própria escola é a solução, em encontros que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola.É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação.


15. Como trabalhar com os alunos a chegada de colegas de inclusão?

Em casos de deficiências mais complexas, é recomendável orientar professores e funcionários a conversar com as turmas sobre as mudanças que estão por vir, como a colocação de uma carteira adaptada na classe ou a presença de um intérprete durante as aulas. Quando a inclusão está incorporada ao dia a dia da escola, esses procedimentos se tornam menos necessários.


16. O que fazer quando o aluno com deficiência é agressivo?

A equipe gestora deve investigar a origem do problema junto aos professores e aos profissionais que acompanham esse estudante.Pode ser que o planejamento não esteja contemplando a participação dele nas atividades. Nesse caso, cabe ao gestor rever com a equipe a proposta de inclusão. Se a questão envolve reclamações de pais de alunos que tenham sido vítimas de agressão, o ideal é convidar as famílias para uma conversa.


17. O que fazer quando a criança com deficiência é alvo de bullying?

É preciso elaborar um projeto institucional para envolver os alunos e a comunidade e reforçar o trabalho de formação de valores.


18. Os pais precisam ser avisados que há um aluno com deficiência na mesma turma de seu filho?

Não necessariamente. O importante é contar às famílias, no ato da matrícula. A exceção são os alunos com quadro mais severo – nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores.Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar.


19. Como lidar com a resistência dos pais de alunos sem deficiência?

O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade.


20. Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. O que fazer?

Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.

DICAS: Os 10 Mandamentos para pais de crianças especiais

Os 10 mandamentos para pais de crianças Especiais




1. Viva um dia de cada vez, e viva-o positivamente. Você não tem controle sobre o futuro, mas tem controle sobre hoje.

2. Nunca subestime o potencial do seu filho. Dê-lhe espaço, encoraje-o, espere sempre que ele se desenvolva ao máximo das suas capacidades. Nunca se esqueça da sua capacidade de aprendizagem, por pequena que seja.



3. Descubra e permita mentores positivos: familiares e profissionais que possam partilhar consigo a experiência deles, conselhos e apoio.

4. Proporcione e esteja envolvido com os mais apropriados ambientes educacionais e de aprendizagem para o seu filho desde a infância.



5. Tenha em mente os sentimentos e necessidades do seu cônjuge e dos seus outros filhos. Lembre-lhes que esta criança especial não tem mais do seu amor pelo fato de perder com ele mais tempo.

6. Responda apenas perante a sua consciência: poderá depois responder ao seu filho. Não precisa justificar as suas acções aos seus amigos ou ao público.



7. Seja honesto com os seus sentimentos. Não pode ser um super-pai 24 horas por dia. Permita-se a si mesmo ciúmes, zanga, piedade, frustração e depressão em pequenas necessidades sempre que seja necessário.

8. Seja gentil para consigo mesmo. Não se foque continuamente naquilo que precisa de ser feito. Lembre-se de olhar para o que já conseguiu atingir.

9. Pare e cheire as rosas. Tire vantagem do fato de ter ganho uma apreciação especial pelos pequenos milagres da vida que os outros dão como garantidos.

10. Mantenha e use o sentido de humor. Desmanchar-se a rir pode evitar que seja desmanchado pelo stress.





INCLUSÃO: Inclusão Escolar

Adequar é o caminho

Levar cada um a aprender exige abertura para diferenciar tanto o programa como as práticas

Imagine um cenário de sonho: sala bem equipada, laboratório e biblioteca completos, professores auxiliares e uma turma atenta, ávida para ouvi-lo e interessada em trabalhar. Agora, professor, responda com franqueza: todos esses estudantes vão aprender da mesma forma tudo o que você ensinar? Quem está há algum tempo à frente de um quadro-negro sabe que a resposta é não.

Um aluno nunca é igual a outro. Perceber o potencial de cada um e atingir a classe inteira é um desafio contínuo que muitas vezes parece mais difícil do que encontrar a sala dos sonhos do cenário acima. Para chegar lá, além de estudar muito e se aprimorar sempre, é necessário saber ser f lexível. Durante o planejamento de suas aulas, você - com a ajuda da coordenação pedagógica e de colegas - deve encontrar novas formas de ensinar. Essa tarefa, que já é importante normalmente, se torna imprescindível quando há na classe alunos com necessidades educacionais especiais. As principais flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos.

ESPAÇO Adaptação do ambiente escolar para permitir que todos tenham acesso às dependências da escola. Isso inclui rampas e elevadores, mas não só. Entram aí também o reordenamento da sala de aula, por exemplo, e a identificação de materiais em braile para que um cego possa se locomover e encontrar o que procura com autonomia.


TEMPO Determinação de um período maior para que crianças e jovens possam retomar conteúdos, realizar tarefas mais complexas, entregar trabalhos e realizar provas. Um surdo pode precisar disso nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo, quando tiver de redigir um texto.


CONTEÚDO Adequação do programa previsto no currículo ou no planejamento de cada aula com o objetivo de garantir que estudantes com necessidades educacionais especiais aprendam bem parte da matéria, em lugar de se dispersar por enfrentar desafios acima de suas possibilidades. Uma criança com síndrome de Down que não consegue fazer cálculos mais complexos sobre juros, por exemplo, tem condições de aprender a calcular o troco numa compra.


RECURSOS Busca de materiais didáticos ou de outras estratégias para ensinar determinados conteúdos, facilitando a aprendizagem. É a mais comum, geralmente relacionada a todos os tipos de deficiência.

INCLUSÃO: Carteira escolar Inclusiva

Carteira Escolar Inclusiva


O Estúdio Índio da Costa Design e a ONG Noisinho da Silva, que luta pela inclusão das crianças deficientes físicas através do design universal, desenvolveram uma carteira escolar inclusiva, para estudantes, portadores ou não de necessidades especiais. O conjunto de mesa e cadeira garante bom posicionamento, estabilidade e segurança para o estudante na realização de suas tarefas escolares.




O Estudio Indio da Costa considerou todos os aspectos importantes, seguindo as normas da ABNT e do Inmetro para mobiliário escolar, com o objetivo de suprir as necessidades de uma carteira escolar completa e diversificada. Ela possui diferentes regulagens, que se moldam aos diferentes tamanhos de crianças.


As inovações do projeto já podem ser visualizadas no assento em baixo relevo próximo ao encosto, que busca uma melhor postura do quadril e da coluna do estudante. As laterais possuem elevações que servem de barreira para auxiliar crianças com dificuldades de locomoção, de sentar e de levantar. O assento conta com um cinto de segurança que impede as crianças com necessidades especiais escorregarem da cadeira.

A largura pode ser regulada de acordo com o necessário, assim como o tampo da mesa levanta de acordo com a vontade da criança. Ao lado da mesa, existe um local apropriado para colocar livros e cadernos, além de um aparador que fica em cima do tampo para prender o material utilizado.


A carteira - de plástico injetável; material barato, resistente e reciclável em estrutura metálica interna - tem o objetivo de atender ao maior número de usuários, considerando particularidade como altura, peso, e as demais dimensões do corpo da criança deficiente ou não. "No assento é encontrado um baixo relevo no encosto para estabilizar o quadril. As laterais são um pouco mais altas servindo de barreira garantindo firmeza e controle dos movimentos. O cinto e a "sela" evitam que as crianças deficientes físicas escorreguem do assento", explica.

Além disso, o encosto tem como principal função o suporte da região lombar, as sapatilhas auxiliam no posicionamento dos pés e o cinto retrátil pode ser usado quando a criança necessitar de maior apoio. "Todos esses acessórios garantem seu correto posicionamento na cadeira, a criança é obrigada a sentar-se corretamente".

No caso de crianças que usam cadeira de rodas, a mesa é estendida, o que possibilita que a cadeira de rodas entre por debaixo da mesa. Apesar de ter um custo de 30 a 40% a mais que as carteiras tradicionais, o projeto da carteira inclusiva tem a durabilidade muito superior, tanto pelo material utilizado quanto na possibilidade de ajustes dos acessórios que podem ser utilizados ou não. A carteira possui regulagens de altura, permitindo a sua utilização em crianças de 6 a 12 anos.




Contato por email: carteiraescolarinclusiva@gmail.com

DICA: Integração Sensorial

Dicas de Integração Sensorial para Professores

Integração Sensorial é um processo neurobiológico inato que se refere à interpretação dos estímulos sensoriais do meio ambiente (Ayres, 1979). Quando uma criança tem um Transtorno de Processamento sensorial, a informação do meio ambiente e os próprios sentidos não estão bem organizadas no cérebro. Isso resulta em problemas no processamento de informações e alterações comportamentais e/ou emocionais de forma inadequada para a tarefa.

As dicas a seguir podem ajudar as crianças que são hipersensíveis ao toque, auditiva, visual e que necessitam de movimento para manter-se organizado na sala de aula.

Estratégias Organizacionais em sala de aula Geral

-Usar papel quadriculado para ajudar a organizar os problemas de matemática.
-Fornecer papel pautado para escrita(Caderno alibombom para escrita cursiva)
-Fornecer adaptadores de lápis para as crianças que têm dificuldade para preensão do lápis maduro.
-Lembre as crianças a utilizar as suas mão não-dominante para segurar o papel.
-Ajuste cadeiras e mesas para a altura adequada para cada criança. (Os pés devem tocar o chão. Altura da mesa deve ser logo abaixo do cotovelo da criança.
-Manter atenção auditiva,evitar as distrações visuais a um mínimo. (cartazes,painéis,portas e janelas)
-Se uma criança pressiona muito duro com o lápis(ou utilizar o lápis jumbo)
-Sempre a informação presente no melhor modalidade da criança. Visual, auditiva ou multisensorial atividades de aprendizagem podem facilitar a compreensão e memória.


As crianças que são sensíveis à luz, toque inesperado, muitas vezes preferem toque firme / pressão, o que ajuda a organizar seu comportamento. Mantenha as seguintes dicas em mente:

-Utilize pressão firme no ombro ou nas costas, ao invés de um posicionamento mão suave.
-Coloque a criança inquieta e dispersa com ajudante de sala.Pode favorecer uma maior organização do ambiente e das tarefas solicitadas.

Algumas crianças estão em "busca os estimulos sensoriais"(procura dos estimulos sensoriais com bastante intensidade) .Algumas idéias:

-Permitir que uma criança se sentar em cima de uma almofadas. Este permite o movimento sem sair da mesa.
-Sugerir cinco minutos balançar ou subir/descer escorregador durante o recreio, antes de voltar para a aula. Depois,realizar uma atividade relaxamento.
-Sugerir atividades para manter o nivel alerta, movimento rítmico (por exemplo,andar,pular, ou saltar), que pode ajudar aumentar o nivel de alerta para o sistema nervoso central.
-Peça à criança para apagar a lousa ou executar tarefas com outros professores, para lhes permitir obter um movimento extra. Melhora auto-estima e favorece uma mior organização comportamental.

Algumas crianças também precisam de estímulos sensoriais extra para suas boca e mãos.Ajuda uma melhor organização do seu comportamento, tais como:

-Garrafas de água na mesa
-Respiração(inspiração/expiração) (Exemplo:balão,apito,bolinha de sabão) 10 vezes e depois iniciar a próxima atividade.
-Mastigar uma chiclete ou tomar água com canudo.
-Brincar com algo em suas mãos(massinha,argila,apertar bolinhas texturizadas)
-Pendurar pelos braços nas barras ou empurrar a parede durante 20-30 segundos de cada vez.
-Empurrar / carregar objetos pesados (por exemplo, carregar livros, empurrar cadeira e mesa)
-Carregar uma mochila com livros pesados ou saquinhos de feijão (deve ser usado por apenas 15-20 minutos a uma hora, entre uma ou duas horas)
-Um canto de leitura com uma cadeira e saquinhos de feijão(no colo da criança) uma ótima dica para acalmar a criança e aumentar o nivel de alerta para leitura.



Fonte: pela T.O Kari Hall Shanks, MA, OTR em Denver,Colorado.

DICAS: Adaptações para Recreações e Atividades

ADAPTAÇÕES PARA RECREAÇÕES E ATIVIDADES

Lazer e recreação: Adaptações que auxiliam o brincar, com a participação de todos os alunos, incluindo aqueles com dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora.


Calça de posicionamento - Utilizar calça em tecido e/ou material impermeável preenchida com flocos de espuma, para posicionar aluno com dificuldades motoras (sem controle de tronco), durante as atividades no chão.



Jardim sensorial - Oferece, por meio de atividades dirigidas pelo professor, a possibilidade de os alunos terem contato sensorial com a natureza através do olfato, do paladar, do tato, da visão e da audição,estimulando assim todos os sentidos.




-Balanço adaptado - Implementar o parque com adaptações,garantindo acessibilidade e segurança.
Exemplo: balanço acessível para todos. Balanço e gangorra adaptados- Adaptar balanço, gangorra e outros brinquedos do parque, substituindo o assento por cadeiras tipo concha, com cinto de segurança, confeccionados com tecidos resistentes e velcro.

-Túnel em PVC- Estrutura em PVC, com aproximadamente 2 metros de comprimento,contendo brinquedos suspensos em cadarço ou cordão (não utilizar elástico), estimulando a mobilidade.

-Tapete sensorial -Tapete com diferentes texturas, cores e sensação térmica, para estimulação sensorial. Podendo ser confeccionado com: EVA, estopa, feltro, cortiça, tapete carrapicho, madeira, tecido plush, couro, manta acrílica etc.



Chocalho adaptado - Confeccionado com duas mini garrafas pet contendo objetos, como: contas, guizos,grãos. As garrafas podem ser unidas com fita adesiva. Detalhe: elástico com velcro nas pontas para fixar junto ao corpo do aluno, estimulando a audição por meio do movimento e do som.



Jogo adaptado- O professor pode adaptar a brincadeira de bola ao cesto, para crianças com dificuldade de coordenação motora, utilizando cano de PVC cortado como canaleta, tendo uma das extremidades um cesto e a outra fixada ou apoiada manualmente.


Jogo adaptado - Arco confeccionado com bambolê, revestido em EVA, suspenso com corda e gancho tipo mosquetão para regulagem da altura. Nesta brincadeira trabalha-se equilibrio,coordenação motora, esquema corporal e espacial.


Jogo adaptado- Confeccionar um grande círculo com tecido colorido,resistente e leve, tipo tactel.