quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AUTISMO- Guia de Sobrevivência da Síndrome de Asperger

Guia de Sobrevivência para Portadores da Síndrome de Asperger


Pessoal, esse Guia é muito interessante vale a pena ler!!!
Esse livro foi escrito por Marc Segar que foi diagnosticado com a síndrome de Asperger em 1981 e morreu aos 23 anos em um acidente de carro.
Marc estava entre as primeiras pessoas no Reino Unido diagnosticado com Asperger têm de escrever um relato em primeira pessoa da condição, um manual de vida dos autistas.
Embora reconhecido principalmente no campo do autismo, algumas de suas idéias, agora vá contra a aceitação comum atual.

Por exemplo: "Eu mesmo acredito que, se uma pessoa autista borderline tem que sair para este odioso mundo, e de forma independente, em seguida, a última coisa que eles precisam é de ser protegido".
Clique no link abaixo para fazer o download desse guia:

www.universoautista.com.br/materia/GuiaAsperger.doc
ou
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Marc_Segar&ei=kAfcTP7gGsP98AaL1KnKCQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCMQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dmarc%2Bsegar%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1149%26bih%3D559%26prmd%3Dio

Síndrome de Asperger

1. Prefácio
2. Introdução
3. Obtendo o melhor deste livro
4. Preocupações
5. Olhando para o lado bom
6. Linguagem corporal
7. Distorções da Verdade
8. Conversas
9. Humor e Conflitos
10. Problemas relacionados à sexualidade e questões sobre programas
11. Encontrando amigos verdadeiros
12. Mantendo uma boa imagem
13. Contando a todos que você é autista (portador da Síndrome de Asperger)
14. Na escola
15. Vivendo longe de casa
16. Entrevistas e empregos
17. Dirigir
18. Viajando ao estrangeiro
19. Oportunidades
20. Uma análise pessoal da profundidade do problema
21. Outras leituras

Aproveitando ...
Vai mais um link de outro livro que ele escreveu

As batalhas do pensador Autista

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Marc_Segar&ei=kAfcTP7gGsP98AaL1KnKCQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCMQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dmarc%2Bsegar%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1149%26bih%3D559%26prmd%3Dio

EXPERIÊNCIAS - Na cadeira de rodas

Amigos e Amigas, olha que bacana esse relato da minha amiga Taísa.
É um olhar de uma pessoa "normal" sobre o mundo de quem vive em uma cadeira de rodas, através de uma experiência que ela passou.
Se todos passassem por isso, acabava o preconceito e aumentava a preocupação de todos com a acessibilidade. Uma bela lição!




"Olá, meu nome é Taísa, tenho 38 anos, sou fonoaudióloga e moro em São Paulo com minha família há 15 anos.

Na última 4ª. feira, dia 03 de novembro, realizei uma cirurgia no joelho e, conforme o esperado, não posso andar pelos próximos 15 dias.

Acostumada à correria do dia-a-dia, comecei a enfrentar meus primeiros fantasmas: ficar parada, depender dos outros, esperar. Só este exercício já me fez avaliar melhor como seria a vida de um cadeirante e como principalmente no início, a adaptação incluiria outros fatores.

No sábado tive uma brilhante ideia: vamos ao Shopping passear e eu usarei uma cadeira de rodas! Todos prontos e arrumados, empolgados pela “aventura”, chequei pelo site se o Shopping escolhido por nós, o Villa Lobos, tinha este serviço de empréstimo de cadeiras. Informação confirmada, partimos.

Com relação ao Shopping, posso dizer que meu atendimento foi perfeito: funcionários atenciosos, vaga reservada para o carro e rampas disponíveis por todo lado.

Passamos uma tarde maravilhosa! Entre livros, jogos e um bom cafezinho, eu estava muito feliz, brincando com meu filho de 6 anos, trocando idéias com minha mãe e recebendo carinho e cuidados de meu marido! Ou seja, nada mudou pelo simples fato de eu estar sentada numa cadeira de rodas. Mas eu me surpreendi com a reação das pessoas e com a falta de preparo do mundo para encarar os cadeirantes, recebê-los e atender as suas necessidades.
Recebi muitos olhares tristes, desconfiados, preconceituosos, como se não fosse possível uma jovem ser feliz em uma cadeira de rodas. Eu me senti observada e “estranhada” pelas pessoas ao meu redor. Tive vontade de gritar: “Tem um ser humano FELIZ aqui”!

Terminei meu passeio transformada. Quero lutar pela acessibilidade e principalmente pelo bem estar emocional dos cadeirantes e de qualquer deficiente.

Espero muito que o relato desta experiência ajude outras pessoas e autoridades a criar condições favoráveis à acessibilidade.

Se houver outra forma que eu possa ajudá-los, ficarei muito feliz.

Um grande abraço.

Taísa Giannecchini

AUTISMO - Referências como Informação Visual

UTILIZAÇÃO DE MATERIAL COM INFORMAÇÃO VISUAL  (Método Teacch)

Baseado no fato de crianças autistas serem frequentemente aprendizes visuais, o TEACCH trás uma clareza visual ao processo de aprendizado buscando a receptividade, a compreensão, a organização e a independência. A criança trabalha num ambiente altamente estruturado que deve incluir organização física dos móveis, áreas de atividades claramente identificadas, murais de rotina e trabalhos baseados em figuras e instruções claras de encaminhamento. A criança é guiada por uma sequência de atividades muito clara e isso ajuda que ela fique mais organizada.

Acredita-se que um ambiente estruturado para uma criança autista, crie uma forte base para o aprendizado. Embora o TEACCH não foque especificamente nas habilidades sociais e comunicativas tanto quanto outras terapias, ele pode ser usado junto com essas terapias para torná-las mais efetivas.
O TEACCH se baseia na adaptação do ambiente para facilitar a compreensão da criança em relação a seu local de trabalho e ao que se espera dela. Por meio da organização do ambiente e das tarefas de cada aluno, o TEACCH visa o desenvolvimento da independência do aluno de forma que ele precise do professor para o aprendizado de atividades novas, mas possibilitando-lhe ocupar grande parte de seu tempo de forma independente.

Partindo do ponto de vista de uma compreensão mais aprofundada da criança e das ferramentas de que o professor dispõe para lhe dar apoio, cada professor pode adaptar as idéias gerais que lhe serão oferecidas ao espaço de sala de aula e aos recursos disponíveis, e até mesmo às características de sua própria personalidade, desde que, é claro, compreenda e respeite as características próprias de seus alunos.

A informação dada visualmente tem como objetivo amenizar as dificuldades de comunicação existentes. A programação das atividades do dia deve ser dada visualmente.
Pode existir um quadro indicando, em seqüência, quais atividades ou tarefas a criança deve realizar.
Alguns quadros são feitos de maneira a induzir a criança a retirar o cartão com a foto ou desenho da próxima atividade e depositá-la no local onde deve ir. Por exemplo, retirar a foto da piscina do quadro e colocá-la em um lugar com o mesmo símbolo na psicina.

É claro que a utilização dos quadros requer um aprendizado. Inicialmente alguém fará cada passo com a criança, colocando os cartões em sua mão e ensinado-a a colocá-lo no local. Quando a atividade tiver acabado, a criança deve voltar ao quadro de tarefas para ver qual a próxima atividade e pegar seu respectivo cartão. Com o tempo ela poderá realizar a tarefa de maneira independente.
O fundamental é a persistência até que a criança aprenda a utilizar a informação visual.

Na maioria das vezes a utilização deste método traz tranqüilidade à criança já que possibilita melhor compreensão e comunicação.
É necessário que ao ver a figura a criança entenda o que se espera dela. Isto ajuda na organização, minimiza possíveis problemas de linguagem receptiva e dá independência para a criança.

*A família pode ter também um esquema na parede para a criança se situar com relação aos dias da semana e o que fará em determinado dia.
Nos dias de semana pode-se colocar uma foto dela com uniforme da escola ou algum logotipo que a criança associe à escola. Nos sábados e domingos pode-se colocar uma foto de casa ou foto da criança com os pais ou avós. O importante é que fique claro para a criança que dia é hoje e o que ela fará.
É também útil fotografar os locais e pessoas que fazem parte da vida da criança. Assim, quando os pais forem explicar para a criança aonde ela vai, podem mostrar uma foto ilustrativa enquanto passam a informação verbal (“hoje vamos à casa da vovó” e mostra a foto).